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Id, Ego e Superego.


Conforme a psicanálise, o Id é a parte mais primitiva e pulsional da nossa mente. Ele opera de acordo com o princípio do prazer, buscando gratificação imediata de desejos e necessidades básicas, sem levar em consideração as consequências. O Id é impulsivo e movido por pulsões naturais. Representa desejos mais básicos, como fome, sede, prazer sexual, e procura satisfazê-los imediatamente.


O Ego procura aplicar a influência do mundo externo ao Id e às tendências deste, e esforça-se por substituir o princípio de prazer, que reina irrestritamente no Id, pelo princípio de realidade (2010).


O Ego representa o que pode ser chamado de razão e senso comum, em contraste com o Id, que contém as paixões. () Com frequência um cavaleiro, se não deseja ver-se separado do cavalo, é obrigado a conduzi-lo onde este quer ir; da mesma maneira, o Ego tem o hábito de transformar em ação a vontade do Id, como se fosse sua própria (FREUD, 1930/2010).


O Ego age como um mediador entre as demandas do Id, as pressões da realidade e os padrões morais do Superego. Ele opera de acordo com o princípio da realidade, tomando decisões racionais e lógicas para satisfazer os desejos do Id de maneira aceitável no mundo real. O Ego considera consequências e tenta encontrar um equilíbrio entre as demandas impulsivas do Id e as restrições morais do Superego.


O Superego representa os padrões morais e éticos internalizados, aprendidos principalmente através da socialização e da interação com a sociedade. Ele funciona como a nossa consciência, nos fazendo sentir culpa ou orgulho, dependendo de nossas ações.


“A tensão entre o severo superego e o ego, que a ele se acha sujeito, é por nós chamada de sentimento de culpa; expressa-se como uma necessidade de punição” (FREUD, 1923/1996).


O Superego é moldado pelos valores, normas e expectativas da sociedade em que vivemos, bem como pelas influências parentais e culturais. Ele age como um guia interno, nos ajudando a distinguir entre o certo e o errado.



Referências bibliográficas


Freud, S. (1923). O Ego e o ID e outros trabalhos. Rio de Janeiro: Editora Imago, 1996.

Freud, S. (1930). O mal-estar na civilização São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

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